
“O Basquetebol Primeiro e Todos os Jogos com Árbitros”
Arbitragem nos Escalões de Formação da ABL
A captação, formação e acompanhamento de jovens juízes (árbitros ou oficiais de mesa) é sem dúvida uns dos vetores fundamentais no desenvolvimento do basquetebol federado, no qual a ABL tem investido ao longo dos últimos anos. E a época que agora termina não foi exceção!
Os quadros da ABL contam neste momento com 315 juízes (11 comissários, 131 árbitros, 103 oficiais de mesa e 70 colaboradores de arbitragem), sendo composto na sua maioria por jovens rapazes e raparigas com menos de 25 anos de idade. Ora este processo de formação, carece de acompanhamento e formação constantes, de forma a podermos melhorar permanentemente os quadros de juízes e assim desenvolver a qualidade da arbitragem como um todo.
A integração destes jovens no jogo quando começam a atuar, carece de premissas fundamentais, o que muitas das vezes não é visto com bons olhos pelo comum expectador, pois entendem sempre que o árbitro não está ao nível do jogo. No entanto, é fundamental termos todos uma visão holística do processo de formação de um árbitro.
Ensinar a arbitrar
O Conselho de Arbitragem Distrital (CAD) e o seu Diretor Técnico Regional de Arbitragem (DTRA), entendem que o ensino da arbitragem deve ser feito em contexto de jogo, o que faz com que os juízes jovens arbitrem o maior número de jogos de formação quanto seja possível, para poderem “degrau a degrau” evoluir, ganhando experiência no processo da tomada de decisão.
Nesse sentido ao longo desta época que agora termina, realizámos as seguintes ações de formação e acompanhamento de jovens árbitros e oficiais de mesa de Lisboa:
- 11 atividades do Circuito de MINI12;
- 9 atividades do Circuito SUB13;
- Presença em duas atividades do projeto: o árbitro vai ao clube;
- Realização de Campo de arbitragem, com formações em exercício em dois torneios particulares do Clube Atlético de Queluz;
- Presença em trabalho de tutoria e observação no Torneio Xirabasket 2025;
- Presença em 18 jogos regionais de forma a observarmos os árbitros e oficiais de mesa regionais, para escolha e seleção para futura integração nos quadros nacionais.
O processo de formação de um árbitro ou de um oficial de mesa, é um processo contínuo que dura muitos anos e que requer paciência, respeito e saber estar por parte de todos os intervenientes no jogo. E quando falamos dos intervenientes no jogo, falamos também da assistência, dos espetadores, que acabam por ter um papel importante no desenvolvimento de um jovem árbitro, tendo de perceber que tal como um jogador passa por diversos estádios de formação, com um árbitro acontece precisamente o mesmo e terá de ser visto, nesta fase, como alguém que também está em formação e isso quase nunca acontece.
Continuamos totalmente convencidos que o futuro do desenvolvimento e crescimento do basquetebol em Lisboa, se faz sempre com as premissas de:
o Basquetebol Primeiro e Todos os Jogos com Árbitros.