À conversa com um Futuro Treinador

João Raposo é um jovem amante do basquetebol que tem por objetivo tornar-se mais um grande treinador da modalidade. O João já participou em diversos Campos de Férias, entre eles o 13º Campo de Férias, este ano a cargo da AB Lisboa, realizado na Escola Secundária D. Dinis, onde desempenhou a tarefa de Monitor de 10 das crianças envolvidas. O João mostrou muitas capacidades neste ramo e, talvez este tenha sido um dos motivos para a sua inscrição no Curso de Treinadores de I Grau.

Fomos ao encontro deste Futuro Treinador para tentar perceber o seu percurso e obter algum feedback acerca da Formação onde está a participar.  

1- Boa tarde, posso saber o teu nome e idade?

“Boa tarde, o meu nome é João Raposo e fiz 18 anos ainda este mês.”

2- Há quanto tempo estás em contacto com o Basquetebol?

“A brincar, a brincar estou ligado ao mundo do basket há cerca de 8/10 anos.”

3- Conta-nos um pouco do teu percurso nesta modalidade.

“Tudo começou, há uns 10 anos, com o meu irmão, que treinava na altura os Cadetes do Maria Pia, a levar-me aos sábados de manhã até ao pavilhão do Maria Pia, primeiro para ver uns jogos e mais tarde para experimentar uns quantos treinos de minibasket, mas eu ainda era demasiado novo e não liguei muito à “coisa”. Uns anos mais tarde, mais uma vez, o meu irmão levou-me a treinar, desta vez mais perto de casa, no Moscavide e foi lá que comecei a treinar e a jogar e sobretudo a gostar de basket. No Moscavide joguei até ao primeiro ano de Iniciado. Em 2010 surgiu a oportunidade de embarcar numa nova experiência chamada Odisseia Basket, que festejou recentemente o seu quinto aniversário (e aproveito para dar mais uma vez os Parabéns a toda a Família Odisseia), foi neste clube que fiz a minha última época enquanto jogador, no segundo ano de Iniciado, e é a este clube que continuo ligado como Colaborador e ‘Monitor’ de Minibasket.”

4- Já tiveste alguma experiência como treinador? Se sim, gostaste?

“Sim, como já disse anteriormente colaboro no Odisseia como ‘Monitor’ de Minibasket há uns 3 anos e já fiz 5 campos de férias direcionados para o basket. Gostei e gosto muito destas experiências.”

5- Quais as principais características de um treinador?

“Para mim pessoalmente um treinador deve acima de tudo ser justo e seguir os seus princípios.”

6- Estas neste momento a frequentar um curso de treinador. Em que sentido achas importante e pertinente este tipo de formação?

“Acho muito importante, para dar as ferramentas necessárias, a pessoas que como eu querem ajudar os seus clubes e satisfazer o desejo pessoal de continuar a contribuir para a modalidade na vertente que mais interesse lhes desperta, que no meu caso é ser treinador.”

7- O que estás a achar do Curso em si?

“O curso em si está a ser espetacular, tive a sorte de pertencer a um grupo de trabalho muito bom, com uma grande química e espírito de equipa e com uma grande noção de entre ajuda, com dois formadores excelentes (eu não podia ter ficado mais contente quando vi quem iriam ser os formadores), o San Payo Araújo, um dos ícones do minibasket nacional cujo o trabalho eu aprecio há já algum tempo, e o José Tavares que eu apenas conhecia como diretor técnico da ABL mas que gostei muito de conhecer como formador. Queria aproveitar para desejar bom trabalho e boa sorte a todos os meus colegas do Grupo 2 para o que resta do curso.”

8- Existe algum treinador que te tenha marcado de alguma forma e que hoje seja para ti um exemplo a seguir?

“Eu acabei por ter um percurso curto enquanto jogador, pelo que tive contacto com poucos treinadores mas há duas pessoas que eu gostaria de mencionar uma é o meu irmão que desde cedo me meteu neste mundo do basket o que me motivou a seguir-lhe as passadas, a outra é o “Coach” Vasco Cunha que me acompanhou ao longo do meu percurso de jogador e que uns mais tarde me puxou para o mundo dos treinadores ao convidar-me para o ajudar nos treinos de Minibasket do Odisseia.

Ps.: Queria também aproveitar para agradecer ao “Coach” João Marques pelas oportunidades que me tem dado de colaborar com o Odisseia.”